Minha família (Ivonilce, Ana Luíza,16 e Letícia,14) saiu
vibrando da sala de cinema. Sempre tentamos discutir os pontos altos de
todos os filmes que assistimos – algumas vezes isso é quase impossível, mas com
O Quarto de Jack (Room nos EUA) os muitos pontos altos nos impressionaram como
nunca antes em outro filme.
Mal saímos da sala e cada um de nós tinha muitas reflexões e
percepções para compartilhar um com o outro.
Em comum nos agradecemos por termos escolhido tão bem aquele
filme.
Boa parte do filme se passa em um minúsculo quarto, onde mãe
e filho estão confinados por um sequestrador. Ela fora feita refém por sete
anos e no segundo ano deu à luz uma criança. Todo o filme apresenta a percepção
desta criança quanto ao seu mundo.
Os diálogos são impressionantes. Os temas levantados ali nos forçam a refletir
sem medo das conclusões. Temas como
aborto, a maldade humana, maternidade responsável, violência contra a mulher,
infância quase perdida, juventude perdida, preconceitos importantes, rejeição,
medo do medo, verdade e mentira, imaginação e criatividade, Deus e Sua
soberania, esperança, resiliência e coragem, falsa liberdade entre tantos
outros que poderiam nos fazer crescer e caminhar para frente.
Entretanto, gostaria de abordar apenas um outro assunto aqui.
Para alguém que desconhece a luz e a liberdade, as conversas
sobre isso não despertam grande interesse pela simples ausência de “sabores e
imagens”. Mas será que sua alma está
satisfeita com isso?
O menino Jack, embora esperto poderia continuar
relativamente bem e relativamente seguro no confinamento, escolhendo se manter
desinformado do que é lá fora (como diz Lorena Chaves: “Quem não conhece a Luz
não sabe o que é escuridão).
Dificilmente não somos levados a pensar sobre aquele que se
identificou como a Luz e a Verdade.
Digo isso pelo fato de que Ele mesmo nos afirma que esse
mundo jaz no maligno e por isso está cercado por paredes que impedem a Luz
entrar e a Verdade ser conhecida.
Muitos empurram esse assunto para debaixo do tapete de sua
vida, preferindo o quarto escuro e fedorento que vivem. Nele se sentem
relativamente seguros e supostamente felizes.
Também digo isso pelo fato dos que conhecem a Luz e a
Verdade não apresentarem-nas devidamente compreensíveis a quem foi despertado
pelo interesse de ouvir sobre o lado de fora de seu quarto.
A bem da verdade – como bem demonstra no filme – há uma
diversidade enorme de problemas (e alguns bem grandes) com a entrada na vida de
Verdade e Luz.
Já não consigo compreender como posso ficar sem ação diante
de pessoas que desconhecem a Verdade e a Luz por não saberem de Sua
existência. Algumas, inclusive dividem o
mesmo espaço que eu nas ruas, nas casas, nas salas, nas lojas...
Para ganhar coragem, talvez apenas uma pergunta a mim mesmo:
Prefiro o desconforto da Luz e da Verdade ou aquele quarto
que um dia gostei de viver?
As pessoas precisam ouvir sobre Jesus.
“Adeus cadeira número 1”
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