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aos cristãos genuínos

Boas-vindas

Bem-vindo ao blog "500 Palavras".
Espero que você receba e aceite o desafio de ser um cristão genuinamente comprometido com a verdade do Evangelho de Cristo.
Os textos com quinhentas palavras são expressão do desejo de colaborar com o cristianismo autêntico e interessado em ver a glória do Senhor Jesus em todos os lugares do mundo - na igreja também.
Abisaí Nunes

Um Cristo Coca-Cola


                 
Na história do refrigerante mais vendido no mundo estão algumas notas interessantes.  Uma delas é o acaso de seu surgimento.  Conforme se diz, ele, primeiramente, era um remédio estomacal que caiu no gosto do povo e assim evoluiu (?) com a supressão de alguns elementos farmacêuticos de sua fórmula inicial.
                 Outra nota, a que perdura como um dos grandes segredos do planeta,  está em sua composição química.  Diz a lenda que ninguém jamais conseguiu perfazer a mesma fórmula que adoça e enfeitiça a boca do mundo – por mais sofisticado o laboratório, e mais rentável seja esse descobrimento.
                  O monstro comercial chamado Coca-Cola (com ou sem rato) está para os viciados e apaixonados como Jesus está para o mundo gospel na nova era – ou melhor, da nova onda.
                  O fato é que o que seria a solução para um mal, se tornou comercialmente rentável.  Quando a evangelização no Brasil passou a ter uma mensagem popular de entretenimento, caiu nas graças de um povo sem compromisso e desejoso de ter a boca adocicada por motivos espirituais.
                  A comercialização da fé está apodrecendo de vez o (pouco) que resta de credibilidade que o mundo deposita nos evangélicos.  
                  De um lado, encontramos uma turma de vendedores bem capacitados.  Têm uma competência enorme de vender sabonete com “perfume alabastro” e “sandálias Jezabel” (nem importa o que sejam  alabastro e Jezabel).  Do outro lado, encontramos uma gente que permanece buscando o reino terreno e os seus prazeres.  Estes disfarçam suas tristezas e frustrações dentro de igrejas maquiadas de cristãs.  Não têm vida plena e satisfeita em Cristo, mas aprendem cedo que uma palavra do evangeliquês pode amarrar ou espantar uma tendência depressiva.  Nem uma nem outra.  Logo reconhecem que não existem palavras mágicas e tampouco há cura para alma numa religiosidade comercial.
                  Antes, camisetas com o nome Jesus (identificação) – era só o começo.  Hoje, no ramo gospel, existem agendas cristãs, jogos bíblicos, CDs, DVDs, relógios, lotes em condomínios de irmãos. Diga-se de passagem,  que a grande maioria desses produtos é de um mal gosto inumano.  Em breve teremos também cerveja (refrigerante já temos) e desinfetante que levarão o nome Jesus.  Este último com instruções de uso.
      A bem da verdade, o declínio, que tudo isso provoca, já começou.   É bem provável que o estigma dessa busca desenfreada pelo lucro com o mercadejamento da Palavra já seja indelével na sociedade.   Isso perseguirá os crentes no Brasil.  Infelizmente (e isso é o que mais dói) que até aqueles que sinceramente pediam um avivamento espiritual estão observando  que o que nos sobreveio foi um sepultamento moral.  Satanás tem oferecido o reino desta terra a muitos líderes e cantores evangélicos.  E eles têm aceitado.  Vejamos os evangélicos mais conhecidos do povo gospel.  Vejamos os políticos da bancada evangélica.  Vejamos o que brota das igrejas neo-pentecostais (não seria melhor nomeá-las de circos religiosos).
                  Pior em dias de Natal, nos quais a Coca-Cola – identificando-se como a própria felicidade – tenta remover Jesus para terceiro lugar.  O segundo seria Papai Noel.
                 
                  

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