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aos cristãos genuínos

Boas-vindas

Bem-vindo ao blog "500 Palavras".
Espero que você receba e aceite o desafio de ser um cristão genuinamente comprometido com a verdade do Evangelho de Cristo.
Os textos com quinhentas palavras são expressão do desejo de colaborar com o cristianismo autêntico e interessado em ver a glória do Senhor Jesus em todos os lugares do mundo - na igreja também.
Abisaí Nunes

O Que Nasce em Nosso Quintal

         “O que o homem plantar, isso, certamente, colherá.”
É bem certo que todos pecariam menos se as conseqüências do pecado fossem imediatas. Também é certo que pecaríamos menos se conseguíssemos ver a dimensão e o estrago que o pecado é e faz na vida.
O fato é que somos míopes espirituais e nem queremos enxergar mesmo, pois nos sentimos mais aliviados quando nada nos acusa. Estamos radicalmente envolvidos numa guerra espiritual de grandes proporções que nem sempre queremos tomar notícias.
Precisamos dar valor e procurar notar como somos e estamos, já que ao reconhecermos nossa situação logo saberemos do perigo em que vivemos e da nossa fraqueza se Deus não fizer (e grande!) parte de nossa intimidade.
Um cristão genuíno não se deixa levar pela carne e dureza de coração continuamente. Ele não permanece cauterizado para sempre. Pelo contrário, ele costuma dar lugar e liberdade ao Espírito Santo para que Ele tenha plena atuação, operando a (e na) sua vida.
Uma verdade importante é que, mesmo sem ver todas as conseqüências, ou sem compreender a destruição que o pecado nos causa, todos podemos dar um freio em qualquer forma de iniqüidade e mal que tem sido nossa prática.
Não há segredo ou necessidade de um conhecimento profundo e especial. Não podemos fugir dos fatos que Deus apresenta com clareza. Pecado é pecado! Não importa se o descrevemos como tal ou apenas como erro, deslize, lapso, escorregadela, falta, engano ou imprudência.
Mesmo não conhecendo como é um pé da Baobá, sabemos que se plantarmos uma semente de seu fruto não nos causará estranheza se, dali,  não nascer uvas.
Se não conhecemos aonde vai dar o resultado do pecado, pelo menos já sabemos que ele nos cobrará, um dia, a preferência por ele.
E bem vale refletir que o inverso também corresponde. Por que fazer o bem no escuro ou quando ninguém está olhando?  Por que não me vingo ou não vou atrás dos meus “direitos”? A razão é a mesma. Colheremos o que semearmos. A dificuldade é também porque o resultado de todo bem que faço não é visto de imediato. Adiamos esse acerto porque o prêmio que desejamos (galardão, reconhecimento, prestígio, recompensa, gratificação...) não acontece instantaneamente nem, ao menos, tem data marcada para ser visto por outros homens. A certeza que temos é que tudo está sendo creditado em nossa conta para ser acertado um dia.  Se não for aqui certamente o será face a face com nosso Deus. Bem ou mal.
Algum bem que fazemos até é visto e aplaudido ainda aqui. A forma que recebemos esse aplauso (se para nós mesmos) pode tornar o crédito já recebido em mau negócio.  O fruto eterno trocado pelo fruto perecível.
Se tudo o que estivermos plantando hoje colheremos amanhã, por que não parar a vida por um instante e avaliar o que estamos semeando no quintal da nossa vida?
O que vai nascer e crescer em nosso quintal?
Isso vale uma batalha com o nosso coração. 

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